Data: 06-02-2014
Criterio: N/A
Avaliador: Luiz Santos
Revisor: Luiz Santos
Analista(s) de Dados: CNCFlora
Analista(s) SIG: Marcelo
Especialista(s): Paula Leitman
Justificativa
Espécie popularmente conhecida como “coco-de-raposa”, “coco-de-vassoura” e “coco-peneira” (Rapini, 2009; Leitman et al., 2013). Apesar de apresentar distribuição restrita ao estado da Bahia no município de Caetité (porção sul da Chapada Diamantina) (Rapini, 2009), é uma espécie abundante em suas localidades de ocorrência (CNCFlora, 2013). No Sítio do Ouro, por exemplo, estima-se um total de 50.000 indivíduos (CNCFlora, 2013). Desenvolve-se em Cerrado disjunto, Campo Limpo e em topos de platôs (Noblick, 1994), sendo encontrada associada a Allegoptera campestris, Astrocaryum campestre e Bactris tucum (CNCFlora, 2013). No município de Caetité existe implementada uma Unidade de Concentração de Urânio (Simões Filho et al., 2003), ameaça em potencial a região, porém ainda não há indícios que sua atividade afete diretamente a conservação da espécie na natureza.
Atenção: as informações de taxonomia atuais podem ser diferentes das da data da avaliação.
Nome válido: Syagrus botryophora (Mart.) Mart.;
Família: Arecaceae
Sinônimos:
Espécie descrita na obra Voy. Amér. Mér. 7(3): 133. 1847. Conhecida vulgarmente como "pati" e "patioba" (Lorenzi et al., 2010).
A espécie é endêmica do Brasil, ocorrendo em Mata Atlântica, nos Estados da Bahia, Sergipe, Minas Gerais e Espírito Santo (Leitman et al., 2012). Segundo Lorenzi et al. (2010) a espécie ocorre em altitudes inferiores a 400 m.
Espécie de caule solitário, colunar liso, com 6-18 m de altura e 15-25 cm de diâmetro, de fácil transplante, crescimento rápido e certa tolerância a geadas. Frutifica de maneira abundante durante o verão, sendo que suas sementes germinam em três a cinco meses (Lorenzi et al., 2010).
1.2.1.1 International level
Situação: on going
Observações: A espécie foi considerada de "Menos preocupante", "Quase ameaçada" (LR/nt) em avaliação realizada pela IUCN em 1998 (IUCN, 2011).
1.2.1.3 Sub-national level
Situação: on going
Observações: Considerada "Vulnerável" (VU) na Lista vermelha da flora do Espírito Santo (Simonelli; Fraga, 2007).
5.7 Ex situ conservation actions
Situação: on going
Observações: A espécie é cultivada no Jardim Botânico Plantarum (Instituto Plantarum, 2011).
- LEITMAN, P.; HENDERSON, A.; NOBLICK, L.; MARTINS, R.C. 2013. Arecaceae In Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB15685).
- RAPINI, A. Arecaceae. In: GIULIETTI, A.M.; RAPINI, A.; ANDRADE, M.J.G.; QUEIROZ, L.P.; SILVA, J.M.C. Plantas Raras do Brasil. Belo Horizonte: Conservaçao Internacional; Univesidade Estadual de Feira de Santana, 2009. p. 74-75.
- NOBLICK, L.R. Palms of Bahia. Ornamental Palms I. Acta Horticulturae 360, p. 85-93, 1994.
- SIMÕES FILHO, F. F. L.; FERNANDES, H. M.; FRANKLIN, M. R.; FLEXOR, J. M.; FONTES, S.L.; PEREIRA FILHO, S. R.; NASCIMENTO, F. M. F. 9º Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos. Curitiba, PR. Disponível em: < http://www.cetem.gov.br/publicacao/CTs/CT2003-137-00.pdf>., 2003
CNCFlora. Syagrus werdermannii in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora.
Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Syagrus werdermannii
>. Acesso em .
Última edição por CNCFlora em 21/05/2012 - 15:02:59