Data: 04-04-2012
Criterio: B2ab(ii,iii)
Avaliador: Tainan Messina
Revisor: Miguel d'Avila de Moraes
Analista(s) de Dados: CNCFlora
Analista(s) SIG:
Especialista(s):
Justificativa
A espécie é endêmica do Estado do Mato Grosso do Sul, com AOO bastante restrito (4 Km²) e ocorre em fragmentos cercados por áreas agrícolas e pastoris. Suspeita-se do declínio constante da qualidade do habitat e da AOO. Recomendam-se estudos populacionais para a espécie.
Atenção: as informações de taxonomia atuais podem ser diferentes das da data da avaliação.
Nome válido: Aldama linearifolia (Chodat) E.E.Schill. & Panero;
Família: Asteraceae
Sinônimos:
Considerada sinônimo de Aldama linearifolia (Chodat & Hassl.) E.E.Schill. & Panero (Schilling; Panero, 2011).
Ocorre no Paraguai e Brasil, no Mato Grosso do Sul (Magenta, 2006).
Espécie típica de áreas campestresperturbadas, em beira de estrada e ferrovias. Fértil em novembro e polinizada por insetos (Magenta, 2006).
1.1 Agriculture
Incidência
national
Severidade
high
Detalhes
A degradação do solo e dos ecossistemas nativos e a dispersão de espécies exóticas são as maiores e mais amplas ameaças à biodiversidade. A partir de um manejo deficiente do solo, a erosão pode ser alta: em plantios convencionais de soja, a perda da camada superficial do solo é, em média, de 25 ton/ha/ano. Aproximadamente 45.000 km2 do Cerrado correspondem a áreas abandonadas, onde a erosão pode ser tão elevada quanto a perda de 130 ton/ha/ano. O amplo uso de gramíneas africanas para a formação de pastagens é prejudicial à biodiversidade, aos ciclos de queimadas e à capacidade produtiva dos ecossistemas. Metade das pastagens plantadas (cerca de 250.000 km2 - uma área equivalente ao Estado de São Paulo) está degradada e sustenta poucas cabeças de gado em virtude da reduzida cobertura de plantas, invasão de espécies não palatáveis e cupinzeiros (Klink; Machado, 2005).
1.2.1.2 National level
Situação: on going
Observações: Considerada "Deficiente de dados" (DD) pela Lista de Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção do Brasil (MMA, 2008), anexoII.
5.7 Ex situ conservation actions
Situação: on going
Observações: Segundo Biodiversitas (2005), a espécie necessita de ações de conservação ex situ.
- MAGENTA, M.A.G. Viguiera Kunth (Asteraceae, Heliantheae) na América do Sul e sistemática das espécies do Brasil. Tese de doutorado. : Universidade de São Paulo, 2006.
- SCHILLING, E.E.; PANERO, J.L. A revised classification of subtribe Helianthinae (Asteraceae: Heliantheae) II. Derived lineages. Botanical Journal of the Linnean Society, v. 167, p. 311-331, 2011.
- MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Instrução Normativa n. 6, de 23 de setembro de 2008. Espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção e com deficiência de dados, Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 24 set. 2008. Seção 1, p.75-83, 2008.
- KLINK, C. A. MACHADO, R. B. A conservação do cerrado brasileiro. Megadiversidade, v. 1, n. 1, p. 147-155, 2005.
- FUNDAÇÃO BIODIVERSITAS. Revisão da lista da flora brasileira ameaçada de extinção. Belo Horizonte, MG: FUNDAÇÃO BIODIVERSITAS PARA A CONSERVAÇÃO DA NATUREZA, 2005.
CNCFlora. Viguiera linearifolia in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora.
Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Viguiera linearifolia
>. Acesso em .
Última edição por CNCFlora em 04/04/2012 - 21:02:22